Sinto-me como um pássaro livre que
voa sem Destino
Docemente embalada no teu voo
sedutor,
Aprisionada nas correntes
suplicantes do teu olhar.
Aprisiona-me na liberdade de não te
ter
Como na contemplação de uma noite
sorumbática
Como na decadência de um momento efémero
dentro da caixa das recordações fragmentadas!
Parte o voo de um pássaro de olhar
fixo na terra a ser sobrevoada, desprovida de emoção
Desprendida do que amarra!
Levo no meu voo a roda da sorte e o
relógio parado
Para que possas no teu entender,
Enjaular o descompassado batimento
de um pássaro livre!
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