segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Colibri













Sinto-me como um pássaro livre que voa sem Destino
Docemente embalada no teu voo sedutor,
Aprisionada nas correntes suplicantes do teu olhar.

Aprisiona-me na liberdade de não te ter
Como na contemplação de uma noite sorumbática
Como na decadência de um momento efémero dentro da caixa das recordações fragmentadas!



Parte o voo de um pássaro de olhar fixo na terra a ser sobrevoada, desprovida de emoção
Desprendida do que amarra!
Levo no meu voo a roda da sorte e o relógio parado
Para que possas no teu entender,

Enjaular o descompassado batimento de um pássaro livre!

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