E em mim encontro escombros que percorres de olhos vendados
Promessas que não posso sentir
Nem tu, sabes se percorres
Desculpa-me.
Por te esperar
E nem o meu esperar ser sincero
Sou um ser inacabado
Desculpa-me o incompleto.
O que me foi roubado
Infortunado sentir
Desculpa-me.
Ver o reflexo do que me foi destinado
Pedir-me aos céus de coração gasto
E mãos descrentes apertadas
Em juras que não posso cumprir.
Desculpa-me.
A consciência vã e o ato impensado
O querer querer-te e tudo estar condenado
Desculpa-me.
Se tudo é falácia de um passado sentido
E eu não passo de uma página improvisada em que tudo será esquecido.
Desculpa-me.
Se cada vez que acreditei em mim´
Foi um reforço em ti
E tudo o que perdi
Já o tinha perdido
Ilusão. Criação.
Desculpa-me.
Por me achar amante
E nada sentir
Faz-me acreditar
Não custa pedir
Aquilo que julgo que sinto .
Desculpa-me.
Ainda acredito que não minto
E tudo o que digo, não sinto.
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