sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Núcleo

Erramos.
Quando nos deparamos com uma realidade que nos transcede,fruto da nossa açao desmedida.
Regras e proibições que inconscientemente nos colocamos.
A verdade será sempre um conceito subjectivo. Intocável.Inantingível.
Lavo a cara numa tentativa vã de clarificar o núcleo.
Olho-me e vejo tanta máscara por retirar.
Mundo que não vacila nas chantagens imorais sob a égide de um suposto mundo cumpridor.
Erramos.
Quando nos deixamos levar pelo falso contentamento de uma vida em pleno.
Perseguição do sonho ardente que nos segura!
O distanciamento sentido gela como paredes de uma casa abandonada.
Erras ao pensar que vives a vida?
Teimas e justificas as tuas atitudes com base em valores morais enraizados?!
Perdeste nas vontades interiores num mundo caprichoso e cego?!...
Erramos.
Quando procuramos nas dificuldades da vida o reverso promissor de uma vida compensadora.
Quando queremos apagar aos poucos os inocentes que vivem dentro de nós.
Exterminar sem pudor a sensatez.
A nossa verdadeira identidade vive dentro do núcleo que não tens acesso e,por vezes, deparaste com reações espontâneas e incompreensiveis.
O reflexo é apenas a verdade e só tens direito a ela naa encruzilhadas.
Será que erras?
Erramos.
Quando nos deparamos com exigências soberanas que nos alimentam dia-a-dia.
Quando fechamos portas atras de nos sem olhar para tras.
Quando não nos lembramos de parar,respirar e sentir!
Quando o próprio sentir está contaminado e consentido.
És produto da descrença ou um ser criado e gerdo na razão prática sem consciencia?
Vive na sombra.
Continua.
Afirma para ti mesmo que és muito mais que pedaço material e suficiente.
E deita-te, reza em plenas contradições.. Ser imoral.
EU.. berro aos ventos o vosso exemplo e impondo me a mim mesma,berro do nucleo para fora aquilo que nego como vos!
Desprendo-me.
Desprezo.

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